Apresentação
D. Rodrigo de Moura Teles (1644-1728) é provavelmente o mais ignorado dos maiores vultos da cultura portuguesa dos séculos XVII-XVIII. Designado Arcebispo Primaz de Braga em 1704, D. Rodrigo de Moura Teles deu então início a um dos mais notáveis arcebispados que a cidade conheceu ao longo da sua história. Homem de uma enorme erudição e de uma invulgar sensibilidade política, D. Rodrigo arquitetou um programa invulgarmente coeso em termos económicos, sociais, artísticos e religiosos que iria transformar a sociedade e a paisagem sagrada da Arquidiocese.
O seu vasto programa de construções marcou indelevelmente a cidade de Braga com monumentos emblemáticos como o Bom Jesus do Monte, a Capela de São Sebastião das Carvalheiras e a Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra, entre muitas outros, cujo estudo e preservação é urgente assegurar. Por várias instituições se espraiou o olhar social, atento e solícito, do pastor arquidiocesano, com destaque para o Convento da Penha de França e para a Casa das Convertidas. Além das construções e do novo rosto que deu à cidade, o Prelado estendeu a sua atividade e solicitude pastoral a toda a Arquidiocese de Braga, ao tempo de enorme extensão; deixou marcas com os seus escritos, muitos de cunho pastoral; sob sua direção e convocatória ocorreu um Sínodo Arquidiocesano, com impacto assinalável sobre a grei por ele pastoreada. E ainda hoje os Lausperenes falam da sua devoção eucarística. Dentro da mesma dinâmica espiritual se entende o fenómeno associativo, patente em tantas Irmandade e Confrarias que patrocinou, integrou, favoreceu.
Apesar do enorme alcance e impacto da obra de D. Rodrigo de Moura Teles, a real dimensão e impacto do seu legado continua largamente por estimar. Reunindo-se aos esforços da Confraria do Bom Jesus do Monte na candidatura deste santuário a Património Mundial, o Congresso resulta da criação do Projeto de Investigação sediado na Universidade Católica Portuguesa com o objetivo de estudar a vida e a obra de D. Rodrigo de Moura Teles.
O seu vasto programa de construções marcou indelevelmente a cidade de Braga com monumentos emblemáticos como o Bom Jesus do Monte, a Capela de São Sebastião das Carvalheiras e a Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra, entre muitas outros, cujo estudo e preservação é urgente assegurar. Por várias instituições se espraiou o olhar social, atento e solícito, do pastor arquidiocesano, com destaque para o Convento da Penha de França e para a Casa das Convertidas. Além das construções e do novo rosto que deu à cidade, o Prelado estendeu a sua atividade e solicitude pastoral a toda a Arquidiocese de Braga, ao tempo de enorme extensão; deixou marcas com os seus escritos, muitos de cunho pastoral; sob sua direção e convocatória ocorreu um Sínodo Arquidiocesano, com impacto assinalável sobre a grei por ele pastoreada. E ainda hoje os Lausperenes falam da sua devoção eucarística. Dentro da mesma dinâmica espiritual se entende o fenómeno associativo, patente em tantas Irmandade e Confrarias que patrocinou, integrou, favoreceu.
Apesar do enorme alcance e impacto da obra de D. Rodrigo de Moura Teles, a real dimensão e impacto do seu legado continua largamente por estimar. Reunindo-se aos esforços da Confraria do Bom Jesus do Monte na candidatura deste santuário a Património Mundial, o Congresso resulta da criação do Projeto de Investigação sediado na Universidade Católica Portuguesa com o objetivo de estudar a vida e a obra de D. Rodrigo de Moura Teles.
Comissão Organizadora
- Prof. Doutor José Paulo Leite de Abreu (Instituto de História e Arte Cristã) - Prof. Doutor Rogério Sousa (Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos) - Dr. Carlos Aguiar Gomes (Confraria de São Bento da Porta Aberta) - Prof. Eduardo Gonçalves (ISMAI - Instituto Universitário da Maia) - Leonardo Rodrigues (Universidade do Minho) - D.ra Fernanda Barbosa (Tesouro-Museu da Sé de Braga) - D.ra Betânia Ribeiro (Universidade de Aveiro) - Sílvia Pinheiro (Instituto de História e Arte Cristã) - Dr. Varico Pereira (Confraria do Bom Jesus do Monte) - D.ra Catarina Saavedra (Tesouro-Museu da Sé de Braga) - D.ra Sofia Barbosa (Universidade do Minho) |
Comissão Científica
- Doutor Manuel Joaquim Moreira da Rocha (Faculdade de Letras da Universidade do Porto) - P. Doutor Franquelim Neiva Soares (Instituto de História e Arte Cristãs) - Prof. Doutor José Augusto Ramos (Centro de História da Universidade de Lisboa) - Prof. Doutor José Marques (Instituto de História e Arte Cristãs) - Profª D.ora Alexandra Esteves (Universidade Católica Portuguesa – Braga) - Prof. Doutor Aurélio de Oliveira (Instituto Universitário da Maia) - Prof. Doutor José Eduardo Franco (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) - Prof. Eduardo Gonçalves (Instituto Universitário da Maia) - Dr. António Sousa Araújo (Franciscano OFM) - Doutor Viriato Capela (Departamento de História, Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho) - Doutor Luís Fontes (Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho) - Doutor Eduardo Alves Duarte (Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa) - Prof. Doutor Paulo Fontes (Centro de Estudos de História Religiosa – UCP Lisboa) - Doutor David Sampaio Barbosa (Centro de Estudos de História Religiosa – UCP Lisboa) |
Instituições Organizadoras e Associadas
Instituto de História e Arte Cristãs da Arquidiocese de Braga
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra Confraria do Bom Jesus Cabido da Sé de Braga Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa ISMAI - Instituto Universitário da Maia |
Comissão de Honra - Presidente da República - Ministro da Cultura - Arcebispo Primaz de Braga - Núncio Apostólico - Reitor da Universidade do Minho - Reitora da Universidade Católica - Diretor do Centro Regional da Universidade Católica – Braga - Presidente da Câmara Municipal de Braga - Reitor do ISMAI - Direção Geral do Património Cultural - Direção Regional de Cultura do Norte - Presidente da Confraria do Bom Jesus - Deão do Cabido da Catedral - Presidente do Instituto de História e Arte Cristãs – Arquidiocese de Braga - Presidente da Confraria de S. Sebastião – Braga |